Quinta-feira, 03.09.09

Governo cria mil lugares para professores de Ensino Especial

O Ministério da Educação criou mais mil lugares nas escolas para professores de Educação Especial no ano lectivo que começa a 10 de Setembro, revelou o secretário de Estado Valter Lemos.

A área da Educação Especial está a ser alvo de uma reforma e o decreto-lei que a enquadra esteve já a ser aplicado no ano lectivo transacto com resultados positivos, segundo o secretário de Estado da Educação.

Uma das medidas adoptadas no âmbito desta reforma é a aplicação da Classificação Internacional de Funcionalidade (CIF) na sinalização de crianças com necessidades educativas especiais.

Em Janeiro passado, o Ministério da Educação anunciou que a decisão de avaliar a aplicação da CIF, um dos eixos fundamentais do projecto de avaliação de toda a reforma da Educação Especial, que pretende ainda conhecer os recursos e apoios existentes em ambiente escolar.

"Os professores têm estado a ter formação, designadamente para a utilização da CIF (Classificação Internacional de Funcionalidade) e temos uma equipa de acompanhamento e avaliação que está a realizar esse trabalho, coordenada pelo próprio autor da CIF, o professor Simeonsson, com o apoio de instituições do Ensino Superior portuguesas", indicou.

Valter Lemos remeteu os primeiros resultados para uma conferência dedicada a esta temática sexta-feira e sábado, em Lisboa, com a presença da equipa liderada por Rune Simeonsson.

"Permitirá fazer o balanço da aplicação até agora e eventualmente analisar o que se pode fazer em relação ao próximo ano, mas está a correr bem, mesmo o trabalho com as instituições de Educação Especial que atendem alunos fora das escolas públicas, em escolas próprias. Temos protocolos com todas essas instituições, na sequência de acordos que foram feitos com as federações e confederações, para que haja uma colaboração, que está a acontecer", referiu.

"Antigamente isto funcionava de uma forma totalmente desairada", acrescentou Valter Lemos, defendendo a colaboração entre as instituições e as escolas do regime regular para que as crianças tenham "as melhores respostas, no sentido integrado, dentro das escolas, mas também as melhores respostas de acompanhamento técnico da parte das instituições que têm esse 'know-how' técnico e que fazem acompanhamento dessas crianças".

O secretário de Estado admitiu que essa articulação é "um trabalho que não fica pronto de um ano para outro" e demorará "algum tempo" até se conseguir "o ideal de funcionamento".

"Previmos, quando foi lançada esta reforma, que ela estivesse no terreno a desenvolver-se até 2013, de qualquer modo até agora os indicadores são muito positivos em relação ao trabalho que tem estado a ser realizado", considerou.

No âmbito da reforma da Educação Especial, o Ministério da Educação criou 25 centros de recursos de Tecnologias de Informação e Comunicação da Educação Especial com equipamentos preparados para responder às necessidades de crianças com paralisia cerebral ou dificuldades motoras.

Além destes centros, foram ainda criadas por todo o país salas especializadas no apoio a alunos cegos, surdos, multideficientes e autistas.

O objectivo da tutela é ter até 2013 todos os alunos com necessidades educativas especiais no sistema de ensino regular, ao mesmo tempo que as escolas de ensino especial são transformadas em centros de recursos humanos e materiais

 

In Jornal de Notícias

publicado por AEDA às 10:01 link do post | favorito
Quarta-feira, 02.09.09

Venda de ligeiros de passageiros atenua queda em Agosto

 

 O mercado de automóveis ligeiros de passageiros sofreu uma quebra de 14,8% em Agosto, uma evolução que apesar de negativa corresponde a uma atenuação da queda acumulada desde o início do ano, revela a ACAP.

No mês passado, foram vendidos 10.520 automóveis ligeiros de passageiros, o que corresponde a uma quebra de 14,8% em relação a Agosto do ano passado.

A Associação Portuguesa de Automóveis (ACAP) nota, contudo, que esta evolução "apesar de bastante desfavorável, caracterizou-se por uma clara atenuação da queda acumulada desde o início do ano, o que parece reflectir o reforço do programa de incentivos ao abate de veículos em fim de vida" que entrou em vigor a 7 de Agosto.

Em Julho, o mercado de ligeiros de passageiros tinha contraído 20,5%.

A mesma fonte informa que desde o início do ano, o mercado de ligeiros de passageiros sofreu uma quebra de 32,1% face ao mesmo período de 2008, tendo sido comercializados 100.775 veículos desta categoria.

Quanto ao mercado de comerciais ligeiros, verificou-se uma quebra de 23,8% no mês passado em termos homólogos, tendo sido comercializados 2.382 viaturas.

 

Renault foi a marca que mais vendeu

 

A Renault foi a marca que mais automóveis ligeiros de passageiros vendeu em Agosto com 1.283 veículos, menos 29,9% do que no mesmo mês do ano passado. Segue-se a Peugeot, com 1.101 viaturas vendidas, menos 18,4% em termos homólogos, e a Citröen, com 1.022 unidades, menos 16%.

 

   

In http://economico.sapo.pt 

publicado por AEDA às 09:39 link do post | favorito
Terça-feira, 01.09.09

ANSIÃO - 11 de Setembro, 21h30 - DIVULGAÇÃO DE INCENTIVOS DO PRODER NO AUDITÓRIO DA CÂMARA

WWW.PRODER.PT

 

Barra de Assinaturas PequenoBarra de Assinaturas PequenoBarra de Assinaturas Pequeno

 

ESTE É O SITE DO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO RURAL, cuja entidade gestora mais próxima é a TERRAS DE SICÓ.

 

Aqui encontra toda a informação disponível para se candidatar. 

 

NÃO FALTE  À  ACÇÃO DE ESCLARECIMENTO QUE VAI TER LUGAR NO AUDITÓRIO DA CÂMARA MUNICIPAL DE ANSIÃO, DIA 11 DE SETEMBRO AS 21H30.  ESCLAREÇA AS SUAS DÚVIDAS.

 

 

MICRO-EMPRESAS, PODEM CANDIDATAR-SE

 

 

Se pretende candidatar-se a apoios para a criação e/ou desenvolvimento de microempresas cujo ramo de actividade se enquadre no âmbito das Estratégias Locais de Desenvolvimento (ELD) pode fazê-lo candidatando-se à acção «Criação e Desenvolvimento de Microempresas».  IN WWW.PRODER.PT

 

 

AEDA INFORMA

 

publicado por AEDA às 23:56 link do post | favorito

Indústria e Turismo contra aumento do salário mínimo

 

A CGTP avançou ontem com a primeira proposta de subida do salário mínimo  para 475 euros em 2010. Mas um contexto recessivo e de queda da inflação não é favorável ao consenso, mesmo político. Patrões da Indústria e do Turismo avisam que estão contra.

O Governo socialista ainda não tomou uma posição clara; o programa eleitoral do PSD ignora-o; e as confederações da Indústria e do Turismo manifestam-se, à partida, contra qualquer actualização. O aumento do salário mínimo nacional em 2010 está longe de estar garantido. A decisão vai afectar mais de 365 mil pessoas, de acordo com os estudos oficiais.

Desde a assinatura do acordo para o aumento do salário mínimo mensal em Concertação Social, em 2006, Portugal registou das maiores subidas nominais na Zona Euro, apenas superada pela Eslovénia. O esforço não foi, contudo, suficiente para alterar a posição relativa do País, que apresenta o valor mais baixo, logo a seguir à Eslováquia.

O acordo assinado em Concertação Social estabelece "como objectivo de médio prazo" o valor de 500 euros em 2011, contra os 450 euros definidos para 2009. O documento omite valores relativos a 2010 mas estabelece que a fixação anual - estabelecida pelo Governo, depois de ouvidos os parceiros sociais - seja ponderada "de forma flexível" e tendo em conta "indicadores concretos definidores da situação económica para o período em causa".

"Nós não assumimos [os 500 euros em 2011] como compromisso. Para 2010 o problema põe-se ainda de forma mais aguda", refere Gregório Novo, dirigente da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP), em declarações ao DN. "Começa a aparecer uma encomendazinha, o congelamento de alguns lay-offs mas não estamos ainda numa retoma. Muitas destas empresas não suportariam o aumento do salário mínimo nacional", afirma, referindo o têxtil, o calçado e as madeiras como sectores mais expostos.

A CIP mostra-se, no entanto, disponível para participar em negociações. Poderá, entretanto, ceder e vir a apoiar um aumento? "Dificilmente. É muito difícil que isso aconteça porque também tem sido muito difícil as associações alterarem as posições de base. A leitura que hoje temos parece-nos realista", diz Gregório Novo. Francisco Van Zeller, presidente da CIP, já tinha avisado, em declarações ao DN, que as negociações serão, este ano, "muito complicadas".

Posição idêntica tem a Confederação do Turismo Português (CTP). "Os sinais económicos ainda não estão suficientemente consolidados. Preferimos combater o desemprego a aumentar salários", refere Adília Lisboa, secretária-geral, afirmando que "não vê com bons olhos" qualquer aumento em 2010.

A subida do salário mínimo nacional teria grande impacto na restauração - sector representado pela CTP - e em algumas profissões pouco qualificadas da hotelaria, acrescenta.

Alguma abertura parece existir por parte da Confederação do Comércio e Serviços (CCP), que admite negociar "algum aumento" do salário mínimo em 2010. João Vieira Lopes remete, contudo, a definição do valor para mais tarde. "A questão tem que ser analisada mais no final do ano, a partir de uma análise da evolução da inflação e da situação económica", refere o vice-presidente.

O impacto não será tão grande para as empresas representadas pela CCP, garante. Apenas 4% a 5% dos trabalhadores de sectores representados pela CCP são abrangidos pelo salário mínimo, sobretudo nas áreas de limpeza e segurança, esclarece.

O primeiro contributo para o debate partiu ontem da CGTP, que defendeu a fixação do salário mínimo nos 475 euros em 2010. O valor, que está a meio caminho entre o deste ano (450 euros) e objectivo que consta do acordo para 2011 (500 euros), implicaria um aumento de 5,6%.

Salientando que o valor está ainda "muito distante" do que é praticado na Europa, Carvalho da Silva defendeu a fixação de um quadro plurianual para que o valor alcance os 600 euros em 2013. A CGTP reivindica, além disso, um aumento de 2% acima da inflação para a generalidade dos trabalhadores.

A UGT, que tem defendido o valor de 600 euros para 2014, remete uma posição para mais tarde.

O programa eleitoral do PS promete "prosseguir com a elevação do salário mínimo nacional, em concertação com os parceiros sociais" , mas não define valores. Já o do PSD é completamente omisso nesta matéria.

 

In DN

publicado por AEDA às 09:41 link do post | favorito

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