Quinta-feira, 31.05.07

II FESTIVAL DE GASTRONOMIA DE ANSIÃO: 1 A 3 JUNHO 2007

 

RESERVE JÁ A SUA MESA! CONTACTE OS RESTAURANTES!

 

 

EIS ALGUNS LINKS A APRECIAR... NÃO PERCA ESTA OPORTUNIDADE: VENHA AO CONCELHO, TRAGA A FAMILIA E AMIGOS!

 

SITE DA AEDA

WWW.AEDANSIAO.COM

 

SITE DO MUNICIPIO

WWW.CM-ANSIAO.PT

 

 

SITE DA ADILCAN

WWW.ADILCAN.COM

 

 

APRECIAR A GASTRONOMIA

http://verdediario.blogs.sapo.pt/720.html

 

RESTAURANTES ADERENTES

http://www.turismo-centro.pt/programa/ver.php?id=71

 

HISTÓRIA DO CONCELHO

http://www.turismo-centro.pt/concelho/?id=23

 

 

EMENTAS DO FESTIVAL

http://sol.sapo.pt/blogs/aeda/archive/2007/05/25/ANSI_C300_O-_2D00_EMENTAS-DO-FESTIVAL-DE-GASTRONOMIA-2007.aspx

 

NOTICIAS

http://www.portugalcentro.pt/noticias/ver_noticia.php?id=8675

 

http://noticias.sapo.pt/local/ansiao

 

http://ansiaonewscartaz.blogs.sapo.pt/1016.html

 

publicado por AEDA às 00:09 link do post | favorito
Quarta-feira, 30.05.07

Prazo pagamento termina a 31 de Julho

Imposto automóvel

 

O «selo do carro», o  Imposto Municipal sobre Veículos (IMV)  tem de ser pago até final do mês de Julho. Se o pagamento for feito na Internet ou por outro processo electrónico, pode começar a pagar já a partir  desta sexta-feira.

 

Caso opte por fazer a aquisição do dístico nos revendedores e outras entidades autorizadas o prazo de pagamento começa apenas no dia 14 e termina, também a 31 de Julho.

Este ano, vai haver um outro processo, para quem adquirir um veículo automóvel a partir de 1 de Julho. 
 

Quem pretende adquirir o «selo do carro» através do site das Finanças ou em atendimento front office em qualquer serviço de finanças pode efectuar o pedido a partir desta sexta-feira, 1 de Junho. Quem opte pelos revendedores o prazo é mais curto, começa a 14 de Junho. Em ambos os casos, o prazo termina a 31 de Julho.

Para as empresas é obrigatório pagar o Imposto Municipal sobre Veículos através da Internet.

A principal novidade deste ano tem a ver com a nova tributação automóvel, que se aplica já aos veículos adquiridos a partir de 1 de Julho.

Passa a haver um imposto único de circulação, o preço médio sobe em relação actual imposto de selo mas, por outro lado, baixa o imposto pago na aquisição do veículo.

Para saber os valores veja no simulador da ANECRA da nova tributação automóvel.

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in: motores sapo, 23mai07

publicado por AEDA às 15:50 link do post | favorito
Terça-feira, 29.05.07

Fisco ataca doações

Doações
Ofertas têm de ser declaradas

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Todos os contribuintes que façam doações superiores a 500 euros estão agora obrigados a pagar imposto de selo, entregando ao Fisco o Modelo 1 do Imposto de Selo na altura da doação.

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As doações entre pais e filhos, marido e mulher e avós e netos estão isentas do pagamento, mas têm de fazer a declaração.

Segundo o Jornal de Negócios, que teve acesso ao documento das Finanças, as doações monetárias superiores aos 500 euros entre familiares sem linha directa de parentesco, por exemplo tios e sobrinhos, além de serem declaradas, têm a incidência de 10 por cento de Imposto de Selo. Excepção para as doações feitas em cheque, que não são agravadas com o Imposto de Selo.

Apesar desta legislação está em vigor desde 2006, em Janeiro, o primeiro-ministro José Sócrates, desmentiu no parlamento a existência da figura de doação entre pais, filhos e cônjugues, na resposta à interpelação do PP sobre o assunto.

O documento das Finanças a que o Jornal de Negócios teve acesso, surgiu em resposta a um requerimento das deputadas socialistas Leonor Coutinho e Maria Irene Veloso. A deputada Leonor Coutinho disse ao Jornal de Negócios estar a estudar a resposta do Ministério das Finanças, por levantar dúvidas quanto ao conceito de doação.

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in: Correio da Manhã, 29maio07

 

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Domingo, 27.05.07

FESTIVAL DE GASTRONOMIA - DE 1 A 3 DE JUNHO VAMOS DESCOBRIR ANSIÃO?

A Alma e a Gente:

Vamos Descobrir Ansião

PROGRAMA DE JOSÉ HERMANO SARAIVA

Emissão Europa: 9 e 13/1
Ásia: 10/1
América: 13/1


VAMOS DESCOBRIR ANSIÃO 

Senhores telespectadores, este nosso programa de hoje é sobre uma região que é pouco
conhecida em Portugal.

Estamos no concelho de Ansião. Ansião é Beira Litoral, fica ao norte do Distrito de Leiria, e é uma terra que tem realmente muito interesse, muito interesse, infelizmente hoje está um dia chuvoso, um dia escuro, e isso retira um pouco a beleza desta paisagem, mesmo assim vamos dar uma volta pelo concelho e verão como é interessante.


Estou-lhes a falar aqui junto dum pelourinho, um pelourinho que marca a elevação desta terra à condição de vila cabeça de concelho, foral dado pelo Rei D. Manuel. O Rei D. Manuel I deu forais aqui a esta, havia aqui várias aldeias, Ansião era uma aldeia, Avelar era uma aldeia, o Chão de Couce era uma aldeia, Pousa Flores era uma aldeia e D. Manuel deu forais a tudo isso, portanto são antigas vilas.

Depois vieram as reformas modernas, já dos tempos dos liberais, essas vilas foram todas, enfim, unidas numa grande reforma administrativa e deram o grande concelho de Ansião.

Bem, grande?! Ele também não é assim muito grande, muito grande, são cerca de 150 quilómetros quadrados, mas é um concelho que tem muito interesse por muitas razões. Vamos dar aqui uma volta pelo concelho.


Durante muito tempo esta palavra Ansião escrevia-se com um “c”, um “c” curvo. Depois não há muito tempo saiu um decreto a dizer que não era “c”, que era com um “s”. Agora a grafia oficial é Ansião com um “s”. Bom, eu para lhes dizer a verdade. Bem, hoje oficialmente é Ansião com “s”, mas eu não estou muito certo disso, não, realmente não estou. Realmente ancião com “c” quer dizer um velho, uma pessoa com muita idade, por exemplo eu sou um ancião. Bom, e isto prende-se com uma lenda bonita, uma lenda da Rainha Santa Isabel.

Estou-lhes a falar aqui junto duma ponte, uma ponte românica, era, passava aqui a estrada que ia de Lisboa até Coimbra e portanto sem dúvida, muitas vezes, a Rainha Santa Isabel, com o seu séquito, passou aqui por esta estrada. Ora bem, há uma lenda, diz que a Rainha chegava aqui, apeava-se lá da sua liteira, descia estas escadinhas, ia ali àquele tanque, vêm ali um tanque, e a Rainha Santa Isabel quando aqui passava queria sempre ali lavar os pés.

Bom, e além disso, aqui perto, nalguma destas casas, não sei, vivia um homem muito velho, muito velho, e a Rainha ia lá a esse velho, a esse ancião e entregava-lhe uma esmola. E foi por causa da Rainha dizer “quero parar no sítio do ancião”, no sítio do velhinho que isto ficou Ansião. Claro que é uma lenda, uma lenda poética, uma lenda popular, uma lenda sem o mínimo fundamento, não tem o mínimo fundamento.

Não é por isso que a terra se chama Ansião, concerteza, mas pode haver outras razões. A palavra ansião que vem directamente do latim, também queria dizer, em certa altura, em certa altura da nossa evolução histórica o conjunto dos velhos respeitáveis que dirigiam uma localidade.

 

Como sabem, depois de destruída a organização visigótica as terras ficaram entregues aos seus próprios moradores e esses moradores, enfim, tinham problemas para resolver.

Os problemas dos pastos, os problemas dos pousios, os problemas da rotação das culturas, o problema do forno, o problema da justiça, o problema da reparação dos caminhos, o problema das pontes e tinham um grupo de vizinhos mais respeitáveis que faziam um concílio, dai é que vem concelho, um concelho.

Essa é que é a origem dos nossos concelhos medievais. Os, as pessoas mais responsáveis em cada lugar constituem um pequeno grupo directivo, e isso também se chamava “ancião”.

É muito possível que esta palavra de Ansião que se dá aqui não tenha nada a ver com a tal etimologia que se arranjou, porque os sábios, os nossos sábios viram que, há um documento, documento do século XII em que está escrito “ansion” com “s”.

Ora também eles sabiam que “ansion” é uma palavra, um nome próprio germânico, germânico, mas como é que os germânicos vieram aqui? Bom, estiveram, os visigodos eram um povo germânico, e havia pessoas, com esse nome de “ansion”. Portanto calcularam “bom, isto deve ter sido algum, algum anso, homem de nome ansion que chegou aqui, tomou isto de presúria e disse “isto agora é meu”.

Bom e ficou a terra do Ansion. Eu devo-lhe dizer que entre a lenda do povo e a lenda dos sábios não sei qual prefira. Nem nunca mesmo descobri bem quem é que sabe mais, se são os sábios ou é o povo. Eu por mim acho que tanto me faz “Ancião” com “c”, como “Ancião com “s” e ninguém pode ter certezas a esse respeito. Apesar de tudo inclino-me mais para a ideia do tal grupo de velhos respeitáveis que administravam esta região.


A região é extremamente interessante sobre o ponto de vista histórico. Nós estamos aqui no centro da região que veio mais tarde a ser Portugal, e portanto aqui podem-se documentar todas as épocas.

Olhem, aqui o monumento mais antigo que apareceu é uma gruta ainda do Neolítico, portanto uma coisa de há cinco ou seis mil anos, puseram-lhe o nome de gruta cerâmica, era uma gruta neolítica, portanto uma gruta que mostra que o povoamento aqui é antiquíssimo.

Quando chegaram aqui os romanos e os romanos chegaram aqui, a gente está no ano 2006, eles podem chegado, podem ter chegado, bem, os romanos chegaram aqui há menos de 2500 anos, isto havia já os castros, as populações já estavam na Idade do Ferro.

Os romanos romanizaram muitas dessas povoações. Olhem aqui, estamos no lugar onde os romanos moraram no século IV, século V, já da Era Cristã, havia aqui uma rica vila romana.

 A vila romana é o centro duma grande exploração agrária, campo com muito hectares, muitos hectares, sempre mais de cem hectares, divididos em pequenas parcelas e nessas parcelas está uma família de colonos. Esses colonos agricultam a terra e têm que dar uma parte do produto aqui ao senhor da Vila, é o senhor da Vila que faz o azeite, é que tem a adega, é que coze o pão.

Bom, portanto toda a gente depende aqui do, o senhor da vila chama-se o dominus, dominus, é dai que vem dominar, olhem, também é dai que vem dono, também é dai que vem dom, e curioso também é dai que vem domingo. Domingo vem do latim dominicus, porque quando veio o cristianismo disseram “não, o único, o único senhor, o único senhor que a gente tem é senhor que está nos céu, os outros não são senhores”. Bom, é por isso que o cristianismo é uma revolução enorme, o único senhor era Deus. E portanto o dia de Deus era o domingo, reparem, é o dia que pertence a Deus.

Estou-lhes a dizer isso porque realmente este lugar, que estão a ver, é o único monumento nacional aqui do concelho de Ansião e com toda a razão. Isto foi declarado monumento nacional, porque havia aquela torre, é uma torre, uma torre importante, chamam-lhe a Torre de Santiago da Guarda, Guarda porquê? Bom, eu penso que eles estavam aqui para guardar e guardar no século XII, XIII não queria bem dizer o mesmo que hoje. Hoje guardar é garantir a segurança, não! Guardar nessa altura queria dizer olhar, olhar, olhar ao longe. Isto era uma torre aqui na fronteira para ver os movimentos inimigos. Lá de cima estavam atalaias, vigilantes, olhavam ao longe, quando viam movimentos davam o sinal de que vinham ai os mouros. Isto era uma torre de vigilância, uma torre de guarda.

Deram-lhe o nome de Santiago da Guarda, porque o grande defensor dos cristãos era o Santiago.

O Santiago mata mouros, o Santiago que vinha a cavalo, o Santiago era cristão, claro, e quando os mouros vinham a atacar os cristãos, os cristãos muito aflitos diziam “valhanos Santiago, valha-nos Santiago!”. Então não é que o Santiago montava no seu cavalo branco, descia mesmo do céu à terra e a espadeirada matava os mouros todos, e os cristãos venciam sempre.

Esta lenda do Santiago encheu toda a Península, as pessoas julgam que não, mas olhem, por exemplo o brasão de Évora tem lá um cavaleiro que eles dizem que é o “Geraldo sem pavor”, qual história, aquilo é o Santiago. O brasão de Elvas tem lá um cavaleiro que eles dizem que é o Gil Fernandes de Elvas, não! É sempre o Santiago! Santiago que vinha do céu à terra ajudar os cristãos.

Ora bem, aqui fizeram esta Torre de Santiago da Guarda onde?

Num sítio onde tinha existido a sede duma grande Vila Romana.

Isto é um exemplo, é um exemplo que eu aponto realmente a todo o país. Havia aqui esta Torre, isto era duns senhores particulares tinham comprado, mas há pouco anos, em 1996, olhem, faz agora 10 anos, faz agora 10 anos a Câmara Municipal de Ansião comprou a torre e aqui o terreno à volta ao dono, comprou para mandar restaurar. É claro antes do restauro mandou proceder a umas escavações, aos arqueólogos, e agora vou-lhes mostrar debaixo do chão da torre o que é que os arqueólogos encontraram.
A cerca de 2 metros de profundidade começaram a aparecer pavimentos de mosaico romano.
Estão a ver aqui alguns, aliás muito bonitos, muito bonitos, há cerca de 200 metros de salas cobertas de mosaico.

Bom, isto quer dizer, era uma grande, uma grande vila romana, onde vivia uma família opulenta, que era sustentada pelo trabalho desta gente aqui à volta. Esta descoberta é sensacional, porque isto é a maior área de mosaicos romanos descoberta até hoje em Portugal. Há pouco tempo, isto foi descoberto em 2002, acho que 99% dos portugueses nunca viram isto, e isto realmente é muito interessante porque, reparem está lá em baixo o nível romano, aqui em cima vêm já as janelas onde se sentava o Conde de Castelo Melhor no século XVII. Isto é já dos fins da época romana. Calcula-se que é dos fins do século IV, ou princípios do século V, Depois de Cristo, portanto do ano 300 e muitos, ou já 400.

Ora, devo-lhes dizer que no século V já vieram os bárbaros.

Os bárbaros eram grandes grupos, multidões de povos germânicos, que acossados pela fome vieram de oriente para ocidente e quando chegaram aqui, claro, ocuparam isto tudo, fizeram-se donos das terras, vêm os Alanos, os Vândalos, os Suevos, os Visigodos. Os Visigodos chegam a ter um reino pouco duradouro, mas depois dos Visigodos vêm os mouros, os mouros correm com os Visigodos e isto a partir o século V, meados do século V, isto são terras devastadas onde não há realmente uma autoridade, e estas terras ficaram praticamente sem ninguém. Bem, é nessa altura que os vizinhos se agrupam, para resolverem os problemas da vida comunitária e nascem como já lhes disse os concelhos medievais portugueses. Isso é um fenómeno que se dá entre o século IX, X, XII. Agora uma história cristã, uma história portuguesa de Ansião, isso só se dá já com o D. Afonso Henriques.

D. Afonso Henriques é o primeiro Rei de Portugal, toda a gente sabe, toda gente sabe, eu acho que agora até já há quem não saiba. D. Afonso Henriques funda a monarquia, portuguesa, dá já foral, ele deu um foral aqui, já a estas terras, enfim, e altera-se completamente a vida, começa a estabilizar-se, criam as pequenas igrejas, mas o D. Afonso Henriques tem grandes problemas, porque isto não tem uma população fixa. Então faz uma coisa, esta terra aqui, toda esta região aqui é dada a um grande mosteiro, que o D. Afonso Henriques cria, que é Santa Cruz de Coimbra. Santa Cruz de Coimbra é fundada na época do próprio D. Afonso Henriques, tem um grande papel na fundação de Portugal, é em Santa Cruz que se criam os quadros intelectuais para a jovem monarquia e pronto para sustentar Santa Cruz e também, e também para civilizar e cultivar os territórios entrados agora de novo no Reino de Portugal que o D. Afonso Henriques dá isto a Santa Cruz.

É claro o senhor telespectador, eu bem sei que está agora ai a pensar “e o que é que eu tenho com isso, se ele desse a Santa Cruz ou tirasse a Santa Cruz, o que é que uma pessoa tem a ver com isso?”.

O senhor telespectador está no seu direito de fazer perguntas, eu gosto das perguntas dos telespectadores.

Bom, mas eu também estou no meu direito de dar respostas, não quer dizer que a minha resposta seja a verdade, é aquilo que eu penso e previno-o já de que em regra aquilo que eu digo é diferente daquilo que podem ler nos manuais. Bom, o que eu penso é que Santa Cruz de Coimbra era uma instituição monástica e o direito eclesiástico não lhes permitia vender, eles tinham que explorar estas terras, mas não podiam vender grandes herdades, não!
Eles arrendavam, não, não se chamava arrendar, chamava-se aforar, aforar pequenas parcelas.

Um, um pequeno vale, um, um, bocado, uma encosta dum monte onde se punham umas oliveiras, um terreno à beira, uma fazenda, uma courela à beira duma ribeira e ai nesses pequenos espaços foram surgindo, foram surgindo pequenos núcleos de população.

É isso que explica que estas regiões tenham hoje este povoamento extremamente disperso.

Eu acho que já lhes disse que aqui num, num concelho de 180 quilómetros há 180 lugares, isto, isto representa uma dispersão colossal que vem exactamente dai. Pequenas parcelas, pequenas famílias de lavradores, trabalhando rudemente a terra para poderem trazer a sua parte.

A igreja recebia o dízimo, mas além do dízimo havia as primícias, e havia sempre muitas, uma grande pressão, uma grande pressão tributária, sobre estas populações. É por isso que aqui no concelho de Ansião ninguém procure palácios, não há palácios, ninguém procure grandes igrejas, não!

É tudo, enfim, obra modesta de gerações e gerações de pequenos camponeses que com o suor do seu rosto foram pondo estes solos agrestes a dar pão, a dar vinho, e a dar fruto, porque é o cultivo do pão, é o cultivo do azeite, dos grandes olivais, ainda hoje há, abandonados, já abandonados, mas há ai milhares e milhares de oliveiras nos socalcos desses montes e era o vinho, era a principal região.

É claro que esses, esses pequenos lavradores precisavam sempre todos de ter também um espaço que não fosse nem de “a”, nem “b”, nem “c”, que fosse de todos, era lá que iam buscar a lenha, era lá que iam buscar a pedra, e isto é muito curioso, e acho que é o único sítio de Portugal em que isto se pode encontrar.

Há aqui perto uma região que se chama, imaginem, nem mais nem menos que “Vale de todos”, vamos ver o “Vale de Todos”.
O Vale de Todos é uma grande extensão de terreno, cerca de 4 quilómetros, e que tinha aqui uma povoação, a povoação chama-se Torre de Vale de Todos.

Havia uma grande torre, provavelmente daquelas torres medievais para defender o território, uma torre de olhar ao longe, hoje não há vestígios dessa torre. O que é curioso é que aqui nesta região, que era para todos, os povos uniram-se para fazer uma igrejinha, uma pequena igreja, e no século XVI adquiram uma imagem de Nossa Senhora da Graça dum grande mestre da época, um João de Roão, é uma das mais famosas peças do grande mestre de Coimbra João de Roão.

Está aqui na nossa frente, uma peça de pedra, enorme, é curioso como esta gente humilde, pobres agricultores, conseguiram ter um poder para trazer uma peça que já naquela altura, claro, era valiosíssima. Isto é da Escola de Coimbra e foi certamente trazido de Coimbra até aqui.

 A igreja conserva outras peças muito interessantes, esta Trindade é uma coisa dos fins do século XV, princípios do século XVI.
Quanto ao vale propriamente, eu gostava muito de o mostrar, mas não calculam a névoa, a névoa densa que nesta altura se pôs, enfim, e mostrar nevoeiro não vale a pena.

Vamos portanto terminar o nosso programa a falar de coisas, coisas de agora, coisas aqui de Ansião.
Com este cair da tarde o tempo piorou, e eu, olhem vim-me esconder aqui no Posto de Turismo de Ansião e ainda bem que vim. Ainda bem que vim, porque juntam-se aqui as coisas já únicas, que há no concelho.

Até vi ali o slogan, o slogan turístico é “Ansião um concelho a descobrir”. Li e as senhoras desculpem-me, mas eu não concordei, descoberto já ele está, um concelho descoberto, Ansião é efectivamente um concelho com um atractivo raro, com coisas que já não há em parte nenhuma, bom, está descoberto, o que se pode dizer é, um concelho a inaugurar, é preciso vir para aqui gente, mais gente do que vem.

Há aqui coisas, estou aqui junto de especialidades daqui, coisas antigas, os saquinhos, vejo os saquinhos com que os meninos vão para a escola, antigamente eram feitos destes trapinhos que, era, era o resto das blusas, dos bibes, ainda há aqui, ainda se fazem e usam, fazem e usam as velhas mantas, as mantas de trapos, é claro na roupa que já não se usava era transformada em fio e esse fio era feita uma manta, há que tempos que eu não via uma manta de trapos que ainda aqui há quantas que se queiram.

Bom, agora, a grande, a grande realidade e única aqui de Ansião é o Queijo do Rabaçal. Parece mal dizer isto porque o Rabaçal não é aqui dentro do concelho, mas é aqui muito perto. Bom, o que se passa é isto, os produtos têm o nome da terra onde se vendem, não é onde se fazem, toda a gente sabe, toda a gente ouviu falar no Vinho do Porto, e ninguém nunca viu uma vinha no Porto, o Porto é onde se vende o vinho.
Bom, o Rabaçal era a aldeia onde se vendia mais este queijo, agora ele fazer-se era aqui nestas encostas íngremes da Serra do Sicó. Isso é importante porque nessas encostas dava-se uma planta, chamavam-lhe a erva-de-santa-maria, uma planta muito aromática, bom, no fundo é o tomilho, mas o nome local é erva-de-santa-maria. Bom, e os rebanhos, rebanhos de ovelhas e cabras comiam aquela erva-de-santa-maria. Isso dava um queijo único, um queijo único, eu tenho aqui alguns, está aqui alguns, queijos, é um queijo pequeno.

Bom, este queijo é tão bom ou tão mau que quando o nosso Eça de Queirós regressou lá de Paris e veio à sua terra, escreveu isto na “Cidade e as Serras”, “o Queijo do Rabaçal e o Camember educam o paladar” quer dizer comparou este queijo ao famoso Camember, poucos portugueses sabem isso e estou convencido que há muita gente que nunca provou um verdadeiro Queijo do Rabaçal, porque há ai muito queijo que fala em Rabaçal, mas não tem nada a ver com isto, há até uma quadra popular que, que diz a verdade “o Queijo do Rabaçal tem uma fama afamada, e à revelia dele se vendem queijos que não valem nada”.

É verdade, este nome do Rabaçal foi tão prestigioso que hoje em muitos sítios se faz um queijo e diz-se “tipo Rabaçal”. Realmente não é, não há tipos, porque o problema todo está na, no leite, esta mistura do leite da ovelha e da cabra, à cabra chamam aqui e isso é muito bonito, a vaca dos pobres, isto era uma terra de pobreza, é evidente, a vaca dos pobres, e essa mistura com a erva de Santa Maria dá este queijo precioso, é claro que há aqui muito mais coisas. Eu aqui por exemplo vim encontrar uma coisa que eu não via há tanto tempo, isto é o pão centeio, era o pão que os pobres comiam, quando o comiam, aqui a cozinha, a culinária, é a culinária antiga, uma coisa aqui famosa é o aferventado, são as couves, a couve de repolho, cozida, enfim, com força, depois fica desfeita e depois misturava uns nacos de broa, era a comida dos pobres.

Há aqui imensas coisas para ver e eu penso que uma terra destas tem necessariamente um grande futuro turístico.
Infelizmente hoje este tema, esta névoa densa que se pôs não me deixou mostrar a paisagem deslumbrante, os vales verdes, os Arroios a cantar, de pedra em pedra, aqui entre os doces das montanhas, isto é efectivamente um paraíso.

Um paraíso, repito, um paraíso à espera de que alguém se lembre de o inaugurar.

2007-01-03 11:58:57

RESUMO DO TEXTO DO PROGRAMA:
AGORA, PARA AS IMAGENS VENHA TER CONNOSCO, E VEJA AO VIVO!
AEDA.
publicado por AEDA às 21:54 link do post | favorito
Quinta-feira, 24.05.07

Taxa de pirataria de "software" é de 53 por cento nas empresas portuguesas

A taxa de pirataria de “software” em Portugal terá rondado os 53 por cento em 2006, com perda de receitas de 112 milhões de euros, indicou hoje Manuel Cerqueira, presidente da Assoft-Associação Portuguesa de Software.

O responsável da Assoft adiantou que estes números dizem apenas respeito a empresas, dado que entre os particulares a Assoft estima que a taxa de pirataria se situe entre os 90 e os 95 por cento.

Em conferência de imprensa, Manuel Cerqueira afirmou que a nível mundial a taxa de pirataria foi de 35 por cento e as receitas perdidas pelas empresas produtoras de “software” ascenderam a 31,66 mil milhões de euros, segundo um estudo da consultora de tecnologias IDC e da Business Software Alliance (BSA), uma associação internacional que reúne fabricantes de software.

O presidente da Assoft adiantou que em Portugal verificou-se uma estabilização da taxa de pirataria nos equipamentos importados e uma diminuição nos computadores montados localmente e destinados a empresas, que se terá reduzido dois pontos percentuais.

Portugal com pirataria abaixo da Espanha e França

Manuel Cerqueira sublinhou é preciso ter também em conta o “software” pirateado vendido através de Internet ou de venda por anúncios de jornais, por exemplo.

Adiantou que nos 102 países abrangidos no estudo IDC/BSA, o índice de pirataria baixou em 62 nações e aumentou em 13, ficando nesse estudo Portugal com uma taxa de pirataria de 43 por cento (relativo apenas aos equipamentos de marcas internacionais), acima da média da União Europeia (36 por cento).

No entanto, Portugal surge no estudo comparativamente melhor do que outros países da UE, como a Grécia (61 por cento de índice de pirataria), Islândia (53 por cento), Itália (51 por cento), Espanha (46 por cento) ou França (45 por cento).

Manuel Cerqueira adiantou que nas grandes empresas instaladas em Portugal os níveis de pirataria são reduzidos ou inexistentes, observando que “o problema são principalmente as pequenas e médias empresas (PME), em particular nas micro e pequenas empresas”, ainda que nas médias a situação também seja negativa.

Em países como Portugal “continuamos a assistir a condenações de tal modo irrelevantes que os utilizadores de ‘software’ pirata rapidamente as ultrapassam nos seus custos operativos”, disse o responsável.

“Estamos, contudo, a encaminharmo-nos para um grau de consciencialização de juízes e magistrados no sentido de prestarem o devido valor e atenção a este tipo de crimes”, acrescentou.

Manuel Cerqueira adiantou que os níveis mais baixos de pirataria nas empresas encontram-se nos Estados Unidos (21 por cento), Nova Zelândia (22 por cento), Japão e Dinamarca (25 por cento) e Áustria, Suíça e Suécia (26 por cento), mas ultrapassa os 90 por cento na Arménia, Moldávia, Azerbeijão e Zimbabué.

O relatório só incide sobre “software” instalado em computadores pessoais, incluindo portáteis e ultraportáteis, não analisando as aplicações instaladas em servidores e noutras máquinas de maior porte, e calcula o valor dos prejuízos em dólares constantes do ano anterior.

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In: Público,  Última Hora, 24maio07, inf: Lusa

publicado por AEDA às 22:14 link do post | favorito

Reforma da tributação automóvel aprovada em Parlamento

Com abstenção da oposição

A reforma da tributação automóvel, que acaba com o «selo do carro», foi esta quinta-feira aprovada, em votação final global, pela Assembleia da República, com votos favoráveis do PS e abstenção de toda a oposição.

Segundo a agência «Lusa», esta reforma prevê o fim do Imposto Municipal sobre Veículos, conhecido como selo do carro, em 2008, que será substituído pelo Imposto Único de Circulação (IUC).

O IUC será pago em função do mês de aniversário do carro, na página de Internet da Direcção-Geral de Impostos ou numa repartição de Finanças, e o comprovativo dessa liquidação não terá que ser colocado no vidro do veículo, cabendo ao Fisco, através do cruzamento de dados, o controlo do pagamento desse imposto.

A reforma da tributação automóvel prevê ainda que o Imposto Automóvel (IA), actualmente pago na altura da compra do veículo, seja substituído pelo Imposto sobre Veículos (ISV).

Os carros comprados a partir de 1 de Julho de 2007 já serão abrangidos por estas novas regras.

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In: Agência Financeira, 24maio07

publicado por AEDA às 22:10 link do post | favorito
Terça-feira, 22.05.07

Segurança Social investiga 500 pessoas por dia

Apanhadas 15.000 baixas fraudulentas

Ministério de Vieira da Silva está a apertar o cerco. Das baixas investigadas até Abril, 31% eram fraudulentas.

Denise Fernandes, Diário económico
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Só nos primeiros quatro meses do ano cerca de 110 mil trabalhadores, em média, estiveram de baixa por doença. Mais de metade foi fiscalizada pela Segurança Social e um terço destes beneficiários perdeu o subsídio porque foi considerado apto para trabalhar, apurou o Diário Económico.

Segundo dados do Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social, de Janeiro a Abril, a Segurança Social convocou a junta médica precisamente 61.750 pessoas e constatou que 31% destes beneficiários (mais de 15 mil) estavam a receber indevidamente o subsídio por doença.

A prestação também foi cortada de imediato a cerca de 6.500 beneficiários que foram convocados pela Segurança Social, mas que não compareceram à junta médica.

Até agora, com esta megaoperação de fiscalização, que está em curso também durante o mês de Maio, a Segurança Social poupou dois milhões de euros.

Só em Abril, o número de convocatórias a junta médica ascendeu a 20.815, representando um aumento de 52,5% face às convocatórias emitidas mensalmente nos três primeiros meses do ano e um aumento de 73% face às convocatórias emitidas, em média, em 2006.

Esta operação nacional de fiscalização, mais intensiva durante os meses de Abril e Maio, insere-se no Plano de Combate à Fraude e Evasão Contributivas e Prestacionais de 2007, apresentado em Março, onde foi definido o objectivo de convocatória a Juntas Médicas de 75% dos beneficiários de subsídios por doença superiores a 30 dias. Ou seja, na prática significa que três em quatro baixas de longa duração seriam alvo de fiscalização.

Com o reforço no controlo das baixas médicas, a meta estabelecida pelo Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social situa-se nos 200 mil beneficiários de subsídio por doença.


Quase metade dos beneficiários não estavam em casa


A fiscalização pode ser feita através do Serviço de Verificação de Incapacidade Temporária (SVIT), ou seja, as chamadas juntas médicas, ou através de fiscalização domiciliária.

Durante o mês de Abril, a  operação de fiscalização domiciliária abrangeu mais de 5.500 pessoas com baixa por doença e, destes, 40% encontravam-se em situação irregular “por se encontrarem ausentes do domicílio sem justificação”, revelam os dados do Ministério. Tal como aos restantes beneficiários detectados em situação irregular, também estes ficaram de imediato sem direito à prestação social.

Em 2006, foram convocados a SVIT mais de 144 mil pessoas e efectuadas quase 22 mil acções de fiscalização domiciliária a beneficiários de subsídios por doença.


Os números do absentismo em Portugal

1 - Quase 107 mil baixas durante o mês de Abril
Durante o mês de Abril, a Segurança Social contabilizou quase 107 mil baixas por doença, sendo a maioria (64.690) atribuídas a mulheres. Segundo os dados da Segurança Social, a maior parte dos beneficiários dos subsídios por doença (cerca de 14.700) tinha em Abril idades compreendidas entre os 50 e os 54 anos. A região Norte registou mais de 44 mil baixas médicas em Abril, Lisboa e Vale do Tejo registou quase 32 mil, seguida do Centro, com mais de 22 mil baixas, do Algarve, com perto de 2.900 e do Alentejo, com cerca de 2.600.

2 - Média nas empresas é de uma semana de baixa
Em média, os colaboradores de uma empresa estão de baixa 7,2 dias por ano, segundo um estudo da consultora Mercer. No entanto, em muitas empresas a avaliação do absentismo não é feita com rigor, o que se traduz na impossibilidade de calcular os custos e a dimensão do problema. Para além dos custos directos com a substituição dos colaboradores e com os salários, a perda de produtividade e o tempo gasto para monitorizar o absentismo pesam bastante sobre os recursos de uma empresa, defende a Mercer.


Resultados

-  O objectivo do Governo para o plano de combate à fraude em 2006 foi largamente ultrapassado. A meta inicial era de 350 milhões de euros, mas o resultado final foi de 468,7 milhões.

-  Foram realizadas 144.180 convocatórias, das quais 117.010 foram acções de verificação.

-  Foram também realizadas 21.739 acções de fiscalização domiciliária a beneficiários de subsídio de desemprego.

-  Em 2006, as juntas médicas cessaram ou suspenderam o subsídio de doença a 54.430 beneficiários.

-  No âmbito de convocatórias e acções de verificação foram arrecadados 9,4 milhões de euros e 1,6 milhões em acções de fiscalização domiciliária de subsídio de doença.

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In: Diário Económico, 22maio07

publicado por AEDA às 09:27 link do post | favorito
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II FESTIVAL DE GASTRONOMIA EM ANSIÃO DECORRE NOS DIAS 1, 2 E 3 DE JUNHO 2007

 

ANSIÃO apresenta


Aromas e sabores tradicionais”





O CONCELHO

As caracteristicas rurais do concelho de Ansião e a tradição agricola ligada à pastoricia resultam na combinação perfeita de aromas e sabores únicos da cozinha local. Ansião possui uma gastronomia interessante, que pode aguçar o apetite e a visita dos apreciadores mais requintados, mas também à altura de satisfazer momentos agradáveis em familia.


OS PRATOS TRADICIONAIS

As ementas locais integram sopas, pratos de carne, peixe, diversas sobremesas, e reflectem as vivências da região, marcando os pormenores herdados de gerações passadas. Por isso, SOPA A LAVRADOR, CAMPONESA OU VERDE; SARDINHA ALBARDADA, CHÍCHAROS COM COUVE MÍUDA E SARDINHA ASSADA; BACALHAU À LAGAREIRO; CABRITO OU BORREGO DE SICÓ ASSADO; MIGAS COM ENTREMEADA, são exemplos de pratos que podem deliciar quem visita Ansião. Consulte +info ( www.cm-ansiao.pt -turismo -gastronomia).


RESTAURANTES ADERENTES


Todos os restaurantes estarão aptos a servir refeições ao almoço e jantar, de acordo com ementa tradicional constante no roteiro.

Aconselha-se a reserva prévia junto do restaurante seleccionado, ou em alternativa, exclusivamente antes do inicio do FESTIVAL( até 31 de Maio) através da linha 236.678052 -Associação Empresarial de Ansião.

Nesta segunda edição irão participar os seguintes restaurantes:


ANSIÃO

-Restaurante “Adega Típica de Ansião”

-Restaurante-Marisqueira “Alquimia”

-Restaurante “A Nova Estrela”

-Restaurante”O Solar da Rainha”


AVELAR

-Restaurante “Praça dos Sabores”


SANTIAGO DA GUARDA

-Restaurante “Casa da Várzea”

-Restaurante “O Serranito”



Em caso de dúvida sobre a localização, OS VISITANTES, devem dirigir-se ao Posto de Turismo, ou a uma das entidades da organização do evento.



PROGRAMA DE ANIMAÇÃO

O programa inclui um roteiro dos 7 restaurantes aderentes,com as ementas disponiveis nestes três dias. Todos os dias ao almoço( em cada restaurante) estará um artesão a trabalhar ao vivo, dando-se, deste modo, a conhecer os diversos motivos do artesanato local: cestaria, tecelagem,trapologia,latoaria, entre outros.


O posto de Turismo de Ansião, tal como a loja de produtos endógenos de Santiago da Guarda( sita no “Castelo” de Santiago) estarão de portas abertas para receber os visitantes que queiram ver a montra de produtos locais, tendo estes possibilidade de adquirir produtos ou recordações do concelho.


A feliz coincidência da realização da feira do livro em Ansião, é mais um argumento para a vinda da familia, e para se visitar o concelho, após uma refeição típica. Neste caso, tantos os apreciadores da leitura, como os da gastronomia, irão todos poder disfrutar do programa de animação previsto para este evento, do qual destacamos:


DIA 1

-Dia Mundial da Criança - pelas 14h00, será apresentado o espectáculo musical "Happy Music 4 Kids", do grupo Play Ground.

DIA 2

-Sessão de autógrafos - pelas 18h00, com o comunicador Artur Agostinho.

  • Teatro - Pelas 22h00 - "Doutor Fausto" de Christopher Marlowe.


DIA 3

-Espectáculo de ballet - pelas 15h30, pela escola de ballet da Clínica das Cinco Vilas.

-Histórias para crianças – pelas 16h30, "Tapetes Voadores - Fábulas do Mundo", pela actriz e contadora Pamela Jean.

-JAZZ em SANTIAGO DA GUARDA – pelas 21H30 na Residência Senhorial e Villa Romana de Santiago da Guarda, com Art - African Reunion Trio, espectáculo integrado no Portugal Jazz.

( Confirmar programa geral e ver + info no site www.cm-ansiao.pt).


ANSIÃO (CON)VIDA...naturalmente!...


Esta iniciativa é um argumento “apetitoso” para levar a familia a conviver, e dirige-se a todos os apreciadores da gastronomia, particularmente residentes na região centro do país, constituindo-se como acção de promoção turistica, onde todos serão bem recebidos e tratados pelas gentes de Ansião.


FAQs MAIS FREQUENTES


ONDE SE REALIZA O FESTIVAL?

Nas instalações dos restaurantes ADERENTES devidamente identificados pela organização, e constam do ROTEIRO GASTRONÓMICO que será enviado para a população da região, estando também disponível no POSTO DE TURISMO DE ANSIÃO e entidades apoiantes da iniciativa.


QUAIS SÃO AS NOVIDADES?

Sobretudo a vantagem de poder apreciar pratos tipicos da região, tal como a doçaria e produtos locais, aproveitando o fim de semana de 1 A 3 DE JUNHO, para visitar a Feira do Livro, assistir à animação, visitar monumentos, com o agradável prazer de saborear ARMOS E SABORES num excelente almoço ou jantar típico em familia.


O QUE POSSO VISITAR, APÓS O ALMOÇO?

A organização recomenda uma visita a VILA ROMANA E RESIDÊNCIA SENHORIAL de SANTIAGO DA GUARDA, ( totalmente gratuita). Este monumento nacional, recentemente recuperado tem bons acessos e motivos de interesse para quem gosta de contactar com o património. Mas para além, deste existem miradouros, Igrejas, moinhos que podem constituir uma agradável visita em familia.


Emitido por: AEDA-ASSOCIAÇÃO EMPRESARIAL DE ANSIÃO. APARTADO 60 - RUA HERÓIS DO ULTRAMAR(EDIF.ARCADAS) 3240-138 ANSIÃO. TEL. 236.678 052 -54.



ORGANIZAÇÃO CONJUNTA:


-ASSOCIAÇÃO EMPRESARIAL DE ANSIÃO;

-ASSOCIAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO E INICIATIVAS LOCAIS DO CONC.DE ANSIÃO

APOIO:

-CÂMARA MUNICIPAL DE ANSIÃO

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