Quinta-feira, 01.02.07

Proibido fumar em locais públicos em França

Entra hoje em vigor lei que impede fumar em empresas, centros comerciais e recintos desportivos
Entra hoje em vigor em França a proibição de fumar em escolas, empresas, centros comerciais e recintos desportivos. A 1 de Janeiro de 2008, a medida estende-se também a bares, cafés e restaurantes
A lei francesa é uma das mais rígidas da Europa, mas o governo acredita que não será alvo de contestação. De acordo com uma sondagem divulgada pelo jornal Le Monde, a maioria dos franceses está de acordo com as proibições.

A França segue, desta forma, uma política anti-tabaco já existente na Irlanda e Reino Unido. Ainda este ano, a Estónia e a Finlândia devem adoptar medidas semelhantes.

Em Portugal, está em discussão uma lei anti-tabaco que prevê a interdição total de fumar em locais públicos.

A União Europeia defende a proibição de fumar em todos os locais públicos, seja no trabalho, seja em outros espaços fechados, como meios de transporte, aeroportos ou lojas. De acordo com um estudo feito sobre hábitos tabágicos nos estados membros, mais de 80 por cento dos europeus concorda com a ideia.

publicado por AEDA às 13:12 link do post | favorito

Fuga ao fisco

Trinta e três mil milhões de euros por ano não são tributados

Vinte e cinco mil senhorios com dívidas ao fisco vão ver as rendas penhoradas. É a última novidade de um conjunto de medidas do Governo para combater a fuga aos impostos. Se todos pagassem o que está na lei, o Estado deixava de ter défice orçamental. Todos os anos escapam à tributação 33 mil milhões de euros.

O ministro das Finanças admite que o aumento dos impostos tem um lado perverso: faz disparar a fraude e a evasão fiscal. Foi o que aconteceu com o aumento do IVA de 19 para 21 por cento.

Todos os anos, fogem à tributação 33 mil e 500 milhões de euros. O que representa 11 mil milhões de euros a menos nos cofres do Estado. Se o fisco conseguisse cobrar este dinheiro, o ministro das Finanças tinha o problema do défice orçamental resolvido e ainda lhe sobrava.

A chamada economia paralela em Portugal representa 22 por cento da riqueza que o país produz. Números que dão que pensar.

Por isso, Teixeira do Santos anunciou para este ano novas medidas: mais inspectores fiscais, mais colaboração entre as várias autoridades, troca de informações com outros países e mais controlo de facturas falsas. E ainda mais recurso ao levantamento do sigilo bancário.

Só em 2006, a Direcção Geral de Impostos triplicou o número de levantamentos do sigilo. O recurso a esta arma do fisco está em discussão na Assembleia da República. A ideia é tornar o levantamento do sigilo bancário mais fácil para que mais contribuintes faltosos possam ser apanhados.

A ideia não reúne consenso entre os especialistas.

Programa informático ajuda a fugir ao fisco

A arte de fugir ao fisco está a aperfeiçoar-se cada vez mais. Em restaurantes e cafés, o fisco e a Polícia Judiciária já dectectaram o uso de um programa informático para fugir ao pagamento de impostos.

A fraude informática dos restaurantes atingiu mais de 50 milhões de euros de vendas não declaradas em 400 estabelecimentos de restauração em todo o país.

O esquema detectado tinha origem em duas empresas da Póvoa de Varzim e permitia também evasão fiscal de IRC. Com os programas informáticos eram omitidos os valores reais da facturação. Apenas eram declarados entre dez e 70 por cento.

Quando foram detectadas estas fraudes, a Associação de Restauração garantiu que acompanha o fisco no combate à fraude.

Ao que tudo indica, o programa informático de facturação paralela já estará a ser utilizado também em outros sectores económicos e, além disso, a portuguesa responsável já o terá exportado para outros países, com as mesmas funcionalidades.

Fuga no sector imobiliário

Também no sector imobiliário muitos os portugueses continuam a fugir ao fisco. Por hábito, os preços declarados nas transacções de imóveis estão muito abaixo dos valores reais.

Apesar do empenho do actual Governo socialista na luta contra a fuga aos impostos, o fisco continua a suspeitar que o sector imobiliário está a praticar fraudes e evasões fiscais de forma sistemática.

As casas são vendidas a um preço superior ao que está na escritura. Quem vende, paga menos IRS e IRC e quem compra paga menos Imposto Sobre Transmissão de Imóveis, a antiga Sisa. A Direcção Geral de Contribuições e Impostos considera mesmo o sector imobiliário como sendo de risco na fuga aos impostos.

Pedir facturas

O combate à evasão fiscal está também nas mãos dos contribuintes. Mas por muitas e variadas razões, nem toda a gente pede factura. A lei e até a consciência dizem que devemos pedir factura, mas, muitas vezes, a conta a pagar fala mais alto.

in: SIC On Line

publicado por AEDA às 00:52 link do post | favorito

mais sobre mim

pesquisar

 

Fevereiro 2007

Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
14
15
16
17
18
19
20
22
24
25
26
27
28

subscrever feeds

blogs SAPO


Universidade de Aveiro