Sexta-feira, 29.12.06

Benefícios fiscais

Sexta-feira é o último dia para aproveitar as ofertas no IRS de 2006

Sexta-feira é o último dia do ano para aproveitar os benefícios fiscais no IRS de 2006. A dedução da despesa com material informático é agora maior e os planos de poupança reforma voltaram a ter vantagens

SIC

Nalguns casos, pode-se deduzir mais, por exemplo, em computadores, na educação e formação ou nas energias renováveis e também ter maiores benefícios nos impostos.

Quem investir em planos de poupança-reforma, este ano, pode abater mais no IRS à entrada, ou seja, no momento da aplicação do dinheiro - e não quando se levanta o montante.

Nos PPR, o limite de dedução, para quem tiver até 35 anos, é 20 por cento; ou seja, 400 euros num investimento máximo de 2 mil euros. A dedução nos PPR diminui à medida que a idade avança: por isso, entre os 35 e os 50 anos, a dedução máxima é de 350 euros, para quem investe 1.750.

Para quem tiver mais de 50 anos, o limite da dedução nos planos de poupança reforma baixa para 300 euros e para isso é preciso investir 1.500 euros.

Em qualquer caso, vale a pena chamar a atenção: é preciso ver quais são as comissões cobradas pelos bancos e, claro, qual é a rendibilidade dos PPR, que varia de banco para banco.

Se comprar um computador ou outro material informático, pode ainda deduzir 250 euros, o que equivale a metade do valor máximo permitido no IRS para este tipo de equipamentos. Sugestão: na factura deve constar que é para uso pessoal.

Apesar da reintrodução de alguns benefícios fiscais no IRS deste ano, não há uma verdadeira corrida às aplicações financeiras nestes últimos dias do ano.

Mesmo assim, este mercado cresceu 6 por cento de Janeiro a Setembro. Vários economistas e juristas defendem que deve haver mais benefícios neste tipo de produtos para fomentar a poupança

publicado por AEDA às 09:50 link do post | favorito
Quarta-feira, 27.12.06

UGT define 2006 como ano de desemprego, falências e precariedade do trabalho

A UGT definiu esta quarta-feira o ano de 2006 como de elevado desemprego, numerosas falências e de aumento da precariedade do emprego, de acordo com um comunicado dos representantes dos trabalhadores.

Pedro Latoeiro

“Foi um ano em que os portugueses continuaram confrontados com elevados níveis de desemprego, com numerosas falências, encerramentos e deslocalizações de empresas, com o aumento significativo da precariedade do emprego, com uma evolução insuficiente e, por vezes, negativa do poder de compra bem como com novas situações de pobreza e de exclusão social”, refere o comunicado.

“Foi também um ano em que a economia portuguesa deu sinais de algum relançamento, ainda que este continue aquém do crescimento médio comunitário, o que nos mantém numa trajectória de divergência face à UE, situação que se verifica desde 2001, e ainda aquém do necessário para gerar os empregos necessários”, acrescenta o mesmo documento.

Para a UGT, alguns sinais positivos no plano social em 2006, como a estagnação da taxa de desemprego, foram insuficientes para contrariar o pessimismo que continua a marcar a economia portuguesa e as condições de vida dos trabalhadores.

in: Diário Económico

publicado por AEDA às 20:03 link do post | favorito

Fusões e evolução da economia suportam PSI-20 em 2007

A melhoria dos fundamentais das empresas e da economia portuguesa a par da continuação da onda de Fusões e aquisições (F&A) deverão dar suporte à bolsa de Lisboa no próximo ano, segundo analistas.

Rita Paz ,com Reuters

Estes responsáveis consideram que as perspectivas para o mercado accionista português em 2007 são optimistas, à semelhança dos mercados de acções na Europa, mas acreditam que o PSI-20 não deverá valorizar tanto como este ano.

"Estamos a ver o mercado com perspectivas favoráveis em 2007 por duas ordens de razões: por um lado há um ambiente de taxa de juro favorável e liquidez para a alocação de activos em acções e, por outro, acredito que o cenário de especulação e F&A continue para além da conclusão das duas principais OPA", disse Carla Rebelo.

A head of research do Banif considera ainda que 2007 será um ano de maior volatilidade perante as incertezas relativamente à evolução económica nos EUA e à política de taxas de juro da Reserva Federal.

Os analistas lembram ainda que 2007 será um ano marcado pela última fase de privatização da EDP e pela entrada em bolsa de empresas como a REN-Redes Energéticas Nacionais ou a Martifer, empresa detida em 50% pela Mota-Engil, que vêm trazer ao mercado nacional uma maior diversidade e visibilidade.

"A performance da bolsa de Lisboa está muito dependente do ritmo da economia, das estimativas das empresas e da conclusão das duas principais OPA que representam cerca de 50% do mercado", disse Ana Negrais Matos, head of research do BPI.

As projecções do Governo para o Produto Interno Bruto são de uma subida de 1,1% em 2006, um aumento de 1,8% em 2007 e um crescimento de 2,4% em 2008.

A mesma analista salienta que "a performance em 2006 foi muito influenciada pelos movimentos de M&A mas não sei se o índice terá em 2007 uma valorização com a mesma intensidade. Provavelmente não".

O índice PSI-20 valorizou cerca de 30% desde o início do ano, a par do índice espanhol Ibex 35, num ano condicionado por uma onda de fusões e aquisições que se sentiu em toda a Europa, mas com especial incidência na Península Ibérica.

A bolsa de Lisboa assistiu, este ano, ao lançamento de uma dezena de ofertas públicas de aquisição, das quais se destacam a Oferta da Sonaecom sobre a Portugal Telecom e PT Multimedia e o 'bid' do BCP sobre o BPI.

Filipe Garcia, analista técnico da IMF, considera que tecnicamente "é provável que algures na primeira metade de 2007 se inicie um período lateral de características semelhantes ao de 2004/2005 o que a suceder fará com que o PSI-20 oscile numa banda de aproximandamente 1.500 pontos".
   
O mesmo responsável lembra que o PSI-20 tem uma resistência de 11.250 pontos e um suporte nos 10.350 pontos.

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in:Diário Económico, 27dez06

publicado por AEDA às 17:43 link do post | favorito
Quinta-feira, 14.12.06

SIMPLEX TAMBÉM NAS MARCAS REGISTADAS

Empresa na Hora

com Marca  na Hora

alargada

a toda a Rede dos CFE

Este regime especial de constituição de empresas já se encontra alargado a toda a Rede Nacional dos CFE, assim como a todos os locais de atendimento onde está disponibilizado o regime especial de constituição imediata de sociedades.

Este processo é, em quase tudo, semelhante ao processo de constituição da Empresa na Hora com esta única diferença: ao escolher o nome para a sociedade, poderá escolhê-lo de uma lista que contém uma marca relacionada com esse nome. O nome e a marca só poderão ser dissociáveis após a constituição da sociedade.

MAIS INFORMAÇÃO EM

WWW.IAPMEI.PT

publicado por AEDA às 14:21 link do post | favorito
Quarta-feira, 13.12.06

A queda do dólar.Quem tem medo do euro forte?

 
Se a moeda única ultrapassar a barreira de 1,4 dólares, o impacto nos países europeus “será devastador”, diz nobel da economia.

Bruno Faria Lopes e Luís Reis Ribeiro

Diário Económico,2006-12-13

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A economia portuguesa enfrentará sérias dificuldades se o euro ultrapassar o valor de ‘segurança’, que rondará 1,4 dólares. As exportações, referidas como a variável crucial para garantir uma retoma sustentada, poderão sofrer um sério revés com a apreciação da moeda única, mesmo que esta não seja abrupta, temem os economistas ouvidos pelo DE, que se mostraram bastante desconfortáveis com o fôlego recente da divisa europeia. A tendência de subida do euro está dependente, entre muitos factores, da urgência das autoridades norte-americanas em reduzir os gigantescos desequilíbrios externos (défice comercial e défice público).

O mérito maior decorrente de um euro elevado é que as economias europeias não importam nem tanta inflação, nem tantos atritos para o crescimento, no actual contexto de energia cara. É que o petróleo está denominado em dólares. Mas, insistem os economistas, esta situação serve mal as grandes economias exportadoras (Alemanha e França), e pior ainda Portugal, que tenta afastar-se de uma longa crise.

Luís Mira Amaral, presidente do Fórum para a Competitividade, está bastante pessimista com o actual cenário. “Se o euro continuar a subir temos razões para ficar realmente preocupados. O pior é que é do interesse dos Estados Unidos que o dólar continue a descer”, diz. Para o ex-ministro da Indústria de Aníbal Cavaco Silva, “não parece que as empresas estejam preparadas para um euro muito forte”. “O aumento das exportações para fora da zona euro está ligado a um efeito de volume e pouco a efeitos de competitividade. Os mercados emergentes, para onde Portugal hoje exporta, estão a crescer tanto, que não podia ser de outra forma”, acrescenta, insistindo que “no global continuamos a perder quotas de mercado no comércio externo”.

Eduardo Catroga, presidente da Sapec, também está apreensivo. “Diria que o euro sairá da sua taxa de equilíbrio se ultrapassar a casa dos 1,3 dólares, o que coloca algumas interrogações, sobretudo na dinâmica dos grandes exportadores, como a Alemanha”. Segundo o ex-ministro das Finanças, a indústria automóvel e de máquinas poderá ser das mais penalizadas.


Crónica de uma queda anunciada
Embora os receios de uma queda abrupta do dólar se devam a desequilíbrios estruturais da economia norte-americana, a desvalorização verificada nas últimas semanas tem sido motivada por uma questão conjuntural. Ambas levam a crer que a quebra na moeda dos EUA é para continuar em 2007, com alguns a preverem que o euro possa cotar entre os 1,4 e os 1,5 dólares.

“A presente subida do euro face ao dólar, dos 1,25 para os cerca de 1,33 dólares, tem origem na política monetária”, indica Brian Fabbri, economista do BNP Paribas em Nova Iorque. “O cenário de abrandamento nos EUA abre expectativas de um corte nos juros por parte da Fed, ao passo que na zona euro os sinais são de crescimento sólido, com o BCE a indicar que irá voltar a subir os juros”, explica Fabbri.

Os receios de uma queda mais abrupta prendem-se, no entanto, com um factor de carácter estrutural. “Dado o nível elevado do défice externo norte-americano [cerca de 6,5% do PIB] é de esperar que o dólar desvalorize de forma a fechar esse desequilíbrio”, aponta Ricardo Reis, economista da Universidade de Princeton.

O grande fosso entre as importações e as exportações na maior economia do mundo leva a que a procura de dólares seja menor que a de outras moedas o que, de uma forma natural, faria o valor do dólar descer no mercado cambial.

Contudo, ao longo dos últimos anos, as economias asiáticas - com destaque para o novo protagonista da região, a China - têm alterado de forma parcial a lógica do jogo. “O grande défice da balança comercial dos EUA é sustentado pelo influxo de capitais das economias asiáticas, que estão a crescer rapidamente”, refere Ricardo Reis. A China detém o maior montante de reservas do mundo, cerca de um bilião de dólares, sendo que os analistas estimam que 70% deste valor esteja investido em obrigações de longo-prazo do Tesouro norte-americano.

O grande ponto de interrogação está em saber quando e quanto irá cair o dólar, questão que passa pela saúde da economia dos EUA e pela confiança que inspira nos seus principais credores. “Se a China ou o Japão perderem a confiança na economia norte-americana poderão reduzir a exposição a activos em dólares, o que provocará uma desvalorização súbita”, diz Ricardo Reis. A queda verificada até agora foi suficiente para os principais países exportadores de petróleo diversificarem o risco cambial e reduzirem de forma ligeira a exposição ao dólar.

A tendência natural que o dólar terá para deslizar, associada à nova preferência asiática e petrolífera pelo euro terá consequências, em especial na Europa. “Acho que não é necessariamente um problema dos EUA”, explicou recentemente ao DE Robert Mundell, Nobel da Economia. “É-o sobretudo para o resto do mundo e, em particular, para a área do euro. Seria devastador para a competitividade europeia se o euro disparasse até 1,4 ou 1,5 dólares”.

publicado por AEDA às 00:32 link do post | favorito
Terça-feira, 12.12.06

NATAL 2006 -AEDA PROMOVE COMPRAS NO COMÉRCIO LOCAL E ANIMAÇÃO DE RUA

A PARTIR DE 18 DE DEZEMBRO,

O PAI NATAL VAI ANDAR NA RUA E OFERTARÁ BRINDES AOS CLIENTES DO COMÉRCIO LOCAL!

TAMBÉM ESTARÃO ANIMADORES DE RUA

PARA FAZER SORRIR QUEM FAZ AS SUAS COMPRAS.

NÃO DEIXE DE COMPRAR,

TAMBÉM,

NO COMÉRCIO LOCAL!!!

BOM NATAL!!!!

publicado por AEDA às 13:30 link do post | favorito

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