Segunda-feira, 23.01.06

Cavaco Silva eleito à 1.ª volta

RTP
cavaco.jpgCavaco Silva no discurso de vitória no CCB

Cavaco Silva venceu à primeira volta as eleições presidenciais de domingo, seguido pelo socialista Manuel Alegre, que ultrapassou o candidato apoiado pelo PS, Mário Soares.


Quando estavam apenas duas freguesias por apurar, Cavaco Silva tinha 50,59 por cento dos votos, contra os 20,72 por cento conquistados por Manuel Alegre, os 14,34 de Mário Soares, os 8,59 de Jerónimo de Sousa, os 5,31 de Francisco Louçã e os 0,44 de Garcia Pereira.

Na sua reacção à vitória eleitoral, Cavaco Silva considerou que os portugueses "disseram com clareza quem queriam para Presidente da República" e prometeu que irá cooperar com o Governo e restantes órgãos de soberania.

"De mim, o Governo legítimo de Portugal, como os demais órgãos de soberania poderão esperar um espírito leal, de respeito, de cooperação e entreajuda", afirmou Cavaco Silva, na primeira declaração após ter sido eleito.

"Neste exacto momento se dissolve a maioria que me elegeu.

Quero ser e serei o Presidente de todos os portugueses", disse, numa declaração de cerca de 15 minutos no Centro Cultural de Belém e sem direito a perguntas.

Manuel Alegre, que não era apoiado por qualquer partido político, reconheceu que "o objectivo principal" da sua candidatura não foi atingido por décimas.

Alegre realçou ainda que o movimento cívico que impulsionou a sua candidatura "pode abrir caminhos" para o futuro.

A declaração de Manuel Alegre foi interrompida pelas três estações de televisão para ser emitido o discurso do secretário-geral do PS e primeiro-ministro, José Sócrates, o que mereceu o repúdio da dirigente socialista Helena Roseta.

"É um ataque à liberdade e à democracia, um mau prenúncio para os tempos que aí vêm", considerou Helena Roseta, membro da comissão política da candidatura de Alegre, considerando "uma falta de respeito" o facto de as televisões terem interrompido a transmissão.

"Nunca se viu nada assim em 30 anos de democracia", acrescentou, em declarações à SIC.

Fonte do gabinete do primeiro-ministro esclareceu, entretanto, que quando José Sócrates iniciou a intervenção na sede do PS desconhecia que Manuel Alegre estava naquela altura a fazer a sua declaração sobre os resultados das eleições.

à parte desta polémica, o candidato apoiado pelo PS disse aceitar a derrota com "fair-play" e com sentido do dever cumprido.

"Assumo esta derrota com sentido do dever cumprido, `fair- play` democrático e sentido de responsabilidade. Resta-me felicitar o dr. Cavaco Silva, o que acabo de fazer pelo telefone, e desejar-lhe êxito no exercício da sua alta magistratura", afirmou Mário Soares, numa curta declaração a partir do Hotel Altis, em Lisboa.

Apesar do resultado de Soares, o secretário-geral do PS e primeiro-ministro, José Sócrates, rejeitou que o Governo tenha sido avaliado nestas eleições e afastou a hipótese de um congresso antecipado do seu partido.

Sócrates disse ainda que o PS respeita aqueles que apoiaram "outros candidatos", mas elogiou Mário Soares, afirmando-se honrado por ter estado ao lado do candidato apoiado pelo Partido Socialista.

Em nome da estabilidade política, frisou também que estará disponível para contribuir para uma boa relação com a Presidência da República.

Já o líder do PSD, Marques Mendes, disse que se fez história em Portugal ao eleger à primeira volta um candidato oriundo da sua area política.

Mendes atribuiu o mérito da eleição a Cavaco Silva, realçando que foi uma vitória "da credibilidade, da confiança, do rigor, da esperança, da seriedade e do espírito de ambição para Portugal".

Para o líder do CDS-PP, partido que também apoiava Cavaco Silva, esta vitória "é o resultado que mais favorece a estabilidade e a confiança".

Ribeiro e Castro considerou que "os democratas-cristãos podem orgulhar-se do seu contributo para o êxito" da candidatura do ex- primeiro-ministro.

Nas reacções dos candidatos, Jerónimo de Sousa atribuiu a vitória de Cavaco às "hesitações, ambiguidades e falta de empenhamento" do PS na campanha eleitoral.

"As hesitações e ambiguidades que marcaram a posição do PS e a sua notória falta de empenhamento na campanha beneficiaram a vitória de Cavaco Silva", afirmou o secretário-geral do PCP e candidato apoiado pelo partido às presidenciais.

O candidato apoiado pelo Bloco de Esquerda, Francisco Louçã, assumiu as suas responsabilidades no resultado eleitoral e admitiu que é necessário fazer um balanço da derrota da esquerda.

"O conjunto da esquerda foi derrotado e eu faço parte dessa derrota", afirmou, numa declaração a partir da sede da sua candidatura, em Lisboa.

Garcia Pereira, que era apoiado pelo PCTP-MRPP, optou por responsabilizar a abstenção pela vitória de Cavaco Silva.

"Isso significa que a campanha eleitoral não foi mobilizadora nem esclarecedora", declarou o candidato, que foi o primeiro a reagir às projecções avançadas pelas televisões.

Agência LUSA


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Quinta-feira, 19.01.06

Preços aumentam a partir de quinta-feira

• COMBUSTÍVEIS
Preços aumentam a partir de quinta-feira
Os preços dos combustíveis vão aumentar três cêntimos a partir de quinta-feira. Este aumento resulta da Portaria publicada esta quarta-feira pelo Governo, que altera as taxas do Imposto sobre Produtos Petrolíferos (ISP).

( 23:10 / 18 de Janeiro 06 )

combustiveis_dr.jpg
O Governo decidiu um aumento faseado de 2,5 cêntimos por litro, em média, que serão introduzidos todos os anos até 2008.

Em 2006, o Governo prepara ainda um aumento suplementar de mais 2,5 cêntimos, de acordo com o que está definido no Plano de Estabilidade e Crescimento (PEC).

Com o acréscimo do IVA, o aumento dos preços dos cumbustíveis será de cerca de três cêntimos por litro.

As principais gasolineiras já anunciaram a alteração de preços para depois da meia-noite.

Com este aumento no imposto sobre o petróleo, o Governo passa a arrecadar mais 210 milhões de euros em 2006.

A previsão do Governo aponta para uma receita total de quase 3300 milhões de euros, o que representa um aumento de 8,1 por cento em relação à estimativa de receita para 2005.

in:TSF
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Terça-feira, 10.01.06

«Temos funcionários públicos a mais»,

«Temos funcionários públicos a mais», diz Mário Soares

Em entrevista ao Jornal de Negócios desta terça-feira, o candidato presidencial Mário Soares considera que existem funcionários públicos a mais no País.

Se voltar à Presidência da República, Mário Soares diz que «não o choca ver um Governo reduzir o número de funcionários públicos», segundo escreve o Jornal de Negócios.
«Há gente a mais e, em alguns sectores [da Administração Pública] com menos pessoas poder-se-ía aumentar a produtividade», afirma Soares, citado no Jornal de Negócios, numa entrevista que será publicada na íntegra na quarta-feira.

Soares coloca, no entanto,certas condições para a redução da dimensão do Estado: «Com todas as cautelas e com diálogo», abrindo caminho a rescisões amigáveis, à imagem do que sucede no sector privado.

in:Diário Digital
10-01-2006 8:04:32
publicado por AEDA às 10:26 link do post | favorito
Sexta-feira, 06.01.06

Cooperativas de habitação poderão pagar IMI


As cooperativas de habitação poderão ter de começar a pagar IMI (antiga contribuição autárquica) «caso o Governo acolha as recomendações do grupo de trabalho a quem encomendou uma proposta de revisão dos benefícios fiscais», refere o Diário Económico na edição desta sexta-feira.

De acordo com o jornal, os peritos consideram que a Lei, tal como está, abre caminho ao planeamento fiscal abusivo por parte dos proprietários destes imóveis, colocando-os em vantagem em relação aos demais contribuintes.
.....
in:Diário Digital
06-01-2006 7:59:31

publicado por AEDA às 09:31 link do post | favorito
Quinta-feira, 05.01.06

Governo acaba com limite da inflação para aumentos na electricidade

O Governo vai acabar com a regra que limita ao valor da inflação os aumentos do preço da electricidade para os consumidores domésticos, a partir do próximo ano, revelou esta quarta-feira o ministro da Economia e da Inovação, Manuel Pinho.

O responsável, que falava à saída de uma reunião com o Conselho Permanente de Concertação Social (CPCS), disse, também, que os aumentos dos preços da electricidade para os clientes industriais serão limitados a 4%, já a partir do segundo trimestre deste ano.

Diário Digital / Lusa

04-01-2006 17:26:00

publicado por AEDA às 01:39 link do post | favorito

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