Zona euro: Portugal regista menor subida anual dos salários
Portugal foi o país da zona euro onde os salários menos cresceram no terceiro trimestre de 2005, indicam estatísticas do Eurostat esta quinta-feira sobre a evolução dos custos do trabalho na região.
O «custo unitário do trabalho» (salários e remuneração directa do trabalho/hora+contribuições sociais e outros encargos suportados pelo empregadores), em Portugal registou aumento de 1,2% (1,3% nos salários e 0,9% em outros custos), partilhando o crescimento mais baixo da União Europeia com a Alemanha (+1,1%), enquanto, enquanto os Doze viram o custo total da hora de trabalho crescerem 2,2%, e no extremo oposto ficou a Letónia com um aumento de 15,7%.
Desagregando as componentes do indicador «custo do trabalho/hora», Portugal lidera a escala de restrição com a componente do salário a crescer 1,3% no trimestre face ao homólogo, contra um máximo de 15,5% da Letónia.
Face ao trimestre anterior observou-se um abrandamento generalizado do indicador do custo do trabalho (2,5% para 2,2% na zona euro), porquanto os salários crescerem a uma taxa anual de 2,1% na zona euro (+2,5% na União Europeia) , em termos nominais, enquanto os outros custos aumentaram 2,7%.
Por sectores de actividade, a indústria liderou a subida dos custos laborais (+2,5%), seguindo os serviços (+1,5%) e a construção (1,5%). Em Portugal, o sector da construção mantém evolução negativa na construção (-1,9% no terceiro trimestre vs -1,5 no trimestre anterior), enquanto a indústria viu o crescimento abrandar de 5,3% no período de Abril a Junho, para 0,6% no trimestre analisado.
Por seu lado o sector dos serviços foi o único a registar agravamento (do custo por hora/trabalho) acelerando dos 1,8, para 2,1% de aumento no trimestre terminado em Setembro.
15-12-2005 10:50:23
in:Diário Digital
O «custo unitário do trabalho» (salários e remuneração directa do trabalho/hora+contribuições sociais e outros encargos suportados pelo empregadores), em Portugal registou aumento de 1,2% (1,3% nos salários e 0,9% em outros custos), partilhando o crescimento mais baixo da União Europeia com a Alemanha (+1,1%), enquanto, enquanto os Doze viram o custo total da hora de trabalho crescerem 2,2%, e no extremo oposto ficou a Letónia com um aumento de 15,7%.
Desagregando as componentes do indicador «custo do trabalho/hora», Portugal lidera a escala de restrição com a componente do salário a crescer 1,3% no trimestre face ao homólogo, contra um máximo de 15,5% da Letónia.
Face ao trimestre anterior observou-se um abrandamento generalizado do indicador do custo do trabalho (2,5% para 2,2% na zona euro), porquanto os salários crescerem a uma taxa anual de 2,1% na zona euro (+2,5% na União Europeia) , em termos nominais, enquanto os outros custos aumentaram 2,7%.
Por sectores de actividade, a indústria liderou a subida dos custos laborais (+2,5%), seguindo os serviços (+1,5%) e a construção (1,5%). Em Portugal, o sector da construção mantém evolução negativa na construção (-1,9% no terceiro trimestre vs -1,5 no trimestre anterior), enquanto a indústria viu o crescimento abrandar de 5,3% no período de Abril a Junho, para 0,6% no trimestre analisado.
Por seu lado o sector dos serviços foi o único a registar agravamento (do custo por hora/trabalho) acelerando dos 1,8, para 2,1% de aumento no trimestre terminado em Setembro.
15-12-2005 10:50:23
in:Diário Digital