Quarta-feira, 27.07.05

PT diz-se lesada por estudo da Concorrência sobre preços rede fixa



A Portugal Telecom considera-se lesada pelo estudo da Autoridade da Concorrência sobre o preço das telecomunicações fixas em Portugal e acusa a entidade reguladora de usar uma metodologia que «distorce a realidade».
Numa conferência de imprensa realizada na quarta-feira em Lisboa, o director de regulação da operadora de telecomunicações, Robalo de Almeida, considerou que a «percepção criada pelo estudo junto do público» tem sido «altamente danosa para a imagem da Portugal Telecom» e «não corresponde à realidade».
A PT defende que «o diferencial que existe em Portugal face aos países da UE a 15 é o da capacidade de consumo, não apenas dos serviços de telecomunicações, mas de todos os bens, porque o salário é mais baixo».
O estudo da Autoridade da Concorrência sobre o mercado das telecomunicações fixas e Internet de banda larga, divulgado segunda- feira, compara preços na União Europeia usando o método Paridades de Poder de Compra (PPC), que pondera o custo de nível de vida.
Este método mede a quantidade de bens que se pode comprar com um salário, independentemente da diferença de preços, nos vários países da Europa.
É que, segundo os economistas, para fazer comparações entre países é necessário anular o efeito da diferença de preços que se verifica de país para país, porque embora a moeda possa ser a mesma no caso europeu, compra-se em Espanha, por exemplo, uma quantidade de bens diferente daquela que se adquire em Portugal.
Deste modo, segundo a Autoridade da Concorrência, as chamadas telefónicas através de telefone fixo em Portugal custam mais do dobro dos restantes países da União Europeia e o acesso à Internet custa cinco vezes mais.
Segundo a PT, o diferencial de rendimento entre países não é um factor dependente da concorrência no sector, apresentando casos de outros bens em que, usando o método PPC, o preço aparece inflacionado, como automóveis ou combustíveis.
De acordo com uma comparação da Organização de Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), apresentado pela operadora, Portugal parte de uma posição de desvantagem face aos pares europeus, ao ter um poder de compra 26 pontos abaixo da média europeia.
Numa comparação simples de preços, e segundo dados da Anacom, entidade reguladora do sector, citado pela PT Comunicações, os clientes residenciais portugueses pagam preços idênticos à média europeia pelas telecomunicações fixas.
Em Portugal, o cabaz de consumo (assinatura + tráfego) custa 21,50 euros, contra a média europeia, de 21,12 euros.
Quanto à Internet de banda larga, com velocidades de transmissão de dados a dois megabits por segundo, a mensalidade custa 29,4 euros em Portugal, menos 40% do que a média europeia, de 47,5 euros.
A Portugal Telecom diz «não compreender quais os objectivos e intenções da Autoridade da Concorrência ao publicar conclusões que necessariamente não reflectem na realidade dos consumidores», admitindo que este método apenas serve estudos que pretendam comparar custos de vida e não preços.
Questionada sobre a intenção de interpelar a Autoridade da Concorrência com estas questões, fonte oficial da PT afirmou que não foi ainda tomada nenhuma decisão nesse sentido e que a intenção primordial da operadora «é esclarecer os consumidores».

Diário Digital / Lusa
27-07-2005 18:17:00
publicado por AEDA às 22:15 link do post | favorito

Petróleo: Médio-Oriente detém 62% das reservas mundiais



A região do Médio-Oriente detém cerca de 62% do total das reservas mundiais de petróleo. De um total de 1,19 mil milhões de barris de reservas, a região de maior tensão geopolítica nos últimos anos detinha 733,9 mil milhões de barris de reservas comprovadas no final de 2004.
Estes dados constam do BP Statistical Review of World Energy 2005, publicado em meados do mês passado e apresentado esta quarta-feira em Lisboa, pela BP Portugal. Dez anos antes (1994), o Médio-Oriente representava 65% de um total mundial de 1,017 mil milhões de barris.
A produção mundial cresceu 4,5%, para 80,26 milhões de barris/dia (mb/d), para responder a um aumento de 3,4% no consumo, o qual alcançou 80,75 milhões b/d) no ano passado.
O estreitamento do diferencial entre a procura e oferta (margem de segurança) gerou algum nervosismo nos mercados, e foi um dos factores que motivou a escalada dos preços, a par das tensões geopolíticas e do crescimento do consumo, em particular na China, explicou António Comprido, presidente da BP Portugal, na análise que fez aos dados da 54ª edição do relatório anual da petrolífera.
Do total das reservas atribuídas à região que engloba alguns dos principais membros da OPEP (Arábia Saudita, Irão, Iraque, Koweit e Emirados Árabes Unidos), cerca de 36% são detidas pela Arábia Saudita (262,7 mil milhões de barris), maior produtor mundial, seguindo-se o Irão, com reservas de 132,5 mil milhões.
Do lado da produção, a Rússia já ocupa a segunda posição no ranking dos maiores produtores (9,28 milhões de barris/dia, e quota de 12% na produção mundial), à frente dos EUA e do México, respectivamente 2º e 3º. Os sauditas mantêm-se no primeiro lugar com uma produção próxima dos 10,6 milhões de barris/dia (13,1% do total mundial), um volume que cresceu 3,7% face a 2003.
O aumento do consumo e dos preços estimulou, por um lado a substituição das fontes de energia, e por outro os investimentos do sector (prospecção, produção e refinação), nota a petrolífera.
Assim, a produção de carvão registou um aumento de 7,2%, e do gás natural 2,8% em 2004, face ao ano anterior, de acordo com dados que constam do relatório acessível no site da BP.
Esta quarta-feira, dia de publicação semanal de dados sobre os stocks dos EUA, os preços seguem pouco abaixo dos 60,00 dólares/barril. Na abertura dos mercados em Nova Iorque, o ouro negro transaccionava nos 59,30 dólares, emalta de 0,17% face ao fecho da véspera.

António Eduardo Ferreira
in: diário digital
27-07-2005 15:18:58
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PSD quer esclarecimento «urgente»

GOVERNO
azevedo_soares01.jpgAzevedo Soares

O PSD pediu esta terça-feira ao primeiro-ministro, José Sócrates, para «esclarecer urgentemente o país» sobre a linha política do Governo em matéria de economia e finanças, na sequência da saída de Campos e Cunha do Executivo.
( 22:08 / 26 de Julho 05 )
«É urgente que o primeiro-ministro esclareça definitivamente sobre qual é a linha política no plano da economia e das finanças que pretende para Portugal para que os portugueses saibam com o que podem contar», disse o vice-presidente do PSD, Azevedo Soares, em conferência de imprensa.

Para os sociais-democratas, a demissão de Campos e Cunha, na semana passada, «abriu uma crise grave no país e no Governo», significando «o abandono de uma linha política de rigor e selectividade no investimento» e de «ênfase no combate à despesa pública».

Ao invés, acusou Azevedo Soares, impôs-se uma «linha despesista que minimiza o combate ao défice e põe o ênfase em despesas públicas de muito duvidosa utilidade», como o demonstram, no entender do PSD, declarações recentes dos ministros da Economia, Manuel Pinho, e das Obras Públicas, Mário Lino, a «teorizarem sobre a vantagem das grandes obras públicas e da despesa».

Declarações, prosseguiu, em contraste com a opinião expressa pelo dirigente socialista António Vitorino «na linha do ministro das Finanças demitido», a propósito dos investimentos projectados pelo Governo, em particular o novo aeroporto da Ota e o transporte ferroviário de alta velocidade (TGV).

Esta divisão prejudica o país, a economia, o desenvolvimento e o combate ao desemprego», acrescentou Azevedo Soares.

in :TSF
27.07.05
publicado por AEDA às 01:54 link do post | favorito

Apenas 15% dos portugueses de 30 a 34 anos são licenciados

Ensino
ensino_DD.jpg
Apenas 15% dos portugueses de entre 30 e 34 anos são licenciados, menos de metade da percentagem da maior parte dos países europeus, onde uma em cada três pessoas desta faixa etária tem habilitações superiores.
De acordo com o relatório «Números Chave da Educação na Europa 2005», publicado terça-feira pela rede europeia «Eurydice», só a Republica Checa, Itália, Hungria, Eslováquia, Polónia e Roménia têm uma percentagem tão baixa como a de Portugal.
Os 15% equivalem a menos de metade da percentagem de licenciados em países como a Bélgica, Dinamarca, Espanha, França, Irlanda, Chipre, Finlândia, Reino Unido, Islândia e Noruega.
Na faixa etária entre os 20 e os 24 anos, Portugal volta a apresentar uma baixa percentagem de jovens com habilitações para o ensino superior, à semelhança de Malta, Luxemburgo e Islândia.
Mais de 55% dos jovens destas idades não têm
habilitações para ingressar no ensino superior.
O mesmo relatório, elaborado pela rede europeia «Eurydice» em 30 países, revela que 20% dos jovens europeus de entre 15 e 24 anos que deixaram o sistema educativo estão no desemprego.
A dificuldade de integração no mercado de trabalho atravessa todos os países da União Europeia, com excepção da Dinamarca, Irlanda, Chipre, Holanda e Áustria, onde o desemprego neste grupo está abaixo da média.
Conseguir o primeiro emprego é o principal problema desta população.
Segundo o estudo, as qualificações ao nível do ensino superior são determinantes para a obtenção de um emprego.
1n: Diário Digital / Lusa
26.07.05
publicado por AEDA às 01:51 link do post | favorito

Assembleia Geral Extraordinária da Associação

26jul205
aeda_assembleia_26jul05.jpg
Pelas 21:00, no Auditório da Câmara Municipal efectuou-se a Assembleia Geral extraordinária, subordinada ao:
Ponto Único -
Apresentação, discussão e votação da adesão da AEDA ao capital Social da Empresa do Parque Empresarial do Camporês.
Com uma abstenção, foi autorizada a adesão da AEDA como sócia da ANSIPARK, Empresa que irá gerir o Parque Empresarial do Camporês, entrando com a quota mínima de 250 euros.
Mão sendo objectivo da AEDA o lucro, mas sim o apoio aos seus associados, foi a mesa questionada sobre esse assunto. A adesão é justificada pelo facto de a maioria dos empresários serem associados AEDA, e terem manifestado, em reuniões anteriores, que seria importante, pelo menos nos primeiros anos, que a AEDA estivesse inserida na sociedade, dando assim o seu contributo à Ansipark, devido ao facto de a AEDA ter já alguma experiência e, além disso ter acompanhado o processo desde o início, juntamente com a ADILCAN.
Foi depois efectuada a correspondente acta, que foi assinada pelos elementos da mesa.
publicado por AEDA às 01:46 link do post | favorito

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