Ministro da Economia defende aeroporto da Ota e TGV
Resposta às críticas
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Ministro da Economia defende aeroporto da Ota e TGV
Os projectos do aeroporto da Ota e do TGV são para concretizar. Estes dossiers foram dados como encerrados pelo ministro da Economia que ontem à noite recusou as críticas de despesismo. Apesar das certezas do ministro da Economia, o novo aeroporto da Ota continua a ser criticado. A mais recente posição contra os projectos é do administrador-delegado da TAP, Fernando Pinto.
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Num debate promovido pela Ordem dos Economistas, o ministro enfrentou uma plateia de economistas cépticos em relação à estratégia de investimentos públicos do Governo. Durante duas horas debateu-se as questões aeroporto da Ota e Alta Velocidade em Portugal, a que se seguiu uma hora de perguntas ao ministro.
O investimento público em Portugal é muito mais baixo do que, por exemplo, em Espanha ou na Irlanda. O investimento público é muito positivo, nós não podemos ter investimento mais elevado porque damos muita importância à questão do rigor orçamental, disse Manuel Pinho.
Questionado sobre as críticas ao despesismo do Governo, Manuel Pinho diz que não faz sentido depois de Plano de Estabilidade e Crescimento ter sido aprovado por Bruxelas.
O ministro da Economia acrescentou que a prioridade do Governo deve ser o emprego e considera a questão dos investimentos públicos fechada.
Críticas contra aeroporto da Ota aumentam
O administrador-delegado da TAP, Fernando Pinto, contraria o ministro da tutela dos transportes ao afirmar que o novo aeroporto da capital na Ota seria um "erro".
O gestor brasileiro da diz que as futuras instalações da transportadora aérea portuguesa devem ficar perto de Lisboa e, insiste, a Portela é o melhor local. Numa entrevista ao Diário de Noticias, Fernando Pinto considera que a melhor solução é a expansão da pista civil da Portela para a base militar de Figo Maduro.
Contactado pela SIC, o administrador executivo da companhia aérea controlada pelo Estado mostrou-se indisponível para mais comentários sobre o polémico projecto da Ota.
Mas o homem-forte da TAP está longe de ser um caso isolado. Todos os outros principais utilizadores do aeroporto da capital portuguesa estão contra o projecto da Ota: Portugália, associação dos hotéis, as agências de viagem e até vários especialistas em transportes, economistas e políticos.
Há poucos dias, o ex-comissário europeu, António Vitorino, admitiu ter muitas dúvidas sobre a racionalidade económica do mega-aeroporto da Ota projectado pelo Governo socialista.
O assunto é de tal forma polémico que até o ministro das Finanças saiu do Governo, quinta-feira passada. Campos e Cunha, o rosto do plano de austeridade, quando confrontado com os projectos de investimentos públicos dos ministros da Economia e das Obras Públicas que dão prioridade ao aeroporto da Ota e ao TGV , bateu de imediato com a porta e voltou à faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa, onde se ensina a fazer outras contas.
SIC (26.07.05 )
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Ministro da Economia defende aeroporto da Ota e TGV
Os projectos do aeroporto da Ota e do TGV são para concretizar. Estes dossiers foram dados como encerrados pelo ministro da Economia que ontem à noite recusou as críticas de despesismo. Apesar das certezas do ministro da Economia, o novo aeroporto da Ota continua a ser criticado. A mais recente posição contra os projectos é do administrador-delegado da TAP, Fernando Pinto.
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Num debate promovido pela Ordem dos Economistas, o ministro enfrentou uma plateia de economistas cépticos em relação à estratégia de investimentos públicos do Governo. Durante duas horas debateu-se as questões aeroporto da Ota e Alta Velocidade em Portugal, a que se seguiu uma hora de perguntas ao ministro.
O investimento público em Portugal é muito mais baixo do que, por exemplo, em Espanha ou na Irlanda. O investimento público é muito positivo, nós não podemos ter investimento mais elevado porque damos muita importância à questão do rigor orçamental, disse Manuel Pinho.
Questionado sobre as críticas ao despesismo do Governo, Manuel Pinho diz que não faz sentido depois de Plano de Estabilidade e Crescimento ter sido aprovado por Bruxelas.
O ministro da Economia acrescentou que a prioridade do Governo deve ser o emprego e considera a questão dos investimentos públicos fechada.
Críticas contra aeroporto da Ota aumentam
O administrador-delegado da TAP, Fernando Pinto, contraria o ministro da tutela dos transportes ao afirmar que o novo aeroporto da capital na Ota seria um "erro".
O gestor brasileiro da diz que as futuras instalações da transportadora aérea portuguesa devem ficar perto de Lisboa e, insiste, a Portela é o melhor local. Numa entrevista ao Diário de Noticias, Fernando Pinto considera que a melhor solução é a expansão da pista civil da Portela para a base militar de Figo Maduro.
Contactado pela SIC, o administrador executivo da companhia aérea controlada pelo Estado mostrou-se indisponível para mais comentários sobre o polémico projecto da Ota.
Mas o homem-forte da TAP está longe de ser um caso isolado. Todos os outros principais utilizadores do aeroporto da capital portuguesa estão contra o projecto da Ota: Portugália, associação dos hotéis, as agências de viagem e até vários especialistas em transportes, economistas e políticos.
Há poucos dias, o ex-comissário europeu, António Vitorino, admitiu ter muitas dúvidas sobre a racionalidade económica do mega-aeroporto da Ota projectado pelo Governo socialista.
O assunto é de tal forma polémico que até o ministro das Finanças saiu do Governo, quinta-feira passada. Campos e Cunha, o rosto do plano de austeridade, quando confrontado com os projectos de investimentos públicos dos ministros da Economia e das Obras Públicas que dão prioridade ao aeroporto da Ota e ao TGV , bateu de imediato com a porta e voltou à faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa, onde se ensina a fazer outras contas.
SIC (26.07.05 )